Para enfrentar a Covid-19,
o Governo de Minas
fez um planejamento eficiente.
Compramos os respiradores por um dos menores preços do país e dobramos o número de leitos de UTI para salvar vidas. Concluímos a entrega do primeiro lote de vacinas em tempo recorde. O Governo de Minas também está entregando seringas e vacinas em todas as cidades do estado. Estamos preparados para a vacinação.
GRUPOS PRIORITÁRIOS QUE JÁ FORAM IMUNIZADOS

GRUPO EM VACINAÇÃO
Caminhoneiros e trabalhadores da indústria
Para saber mais sobre o Plano Nacional de Vacinação, baixe o PDF.
Distribuição de vacinas
Confira a distribuição de vacinas em sua região.

Dúvidas frequentes
O Ministério da Saúde está disponibilizando vacinas contra a COVID-19 de quatro laboratórios neste momento. A vacina Coronavac, desenvolvida pelo laboratório Sinovac, em parceria com o Instituto Butantan, a vacina AstraZeneca (Oxford), produzida pelo Instituto Serum, em parceria com a FioCruz, a Pfizer Brasil desenvolvida pela empresa BioNTech e a vacina Janssen, desenvolvida pela Johnson & Johnson.
Conforme o Ministério da Saúde for enviando vacinas de outros laboratórios, elas serão integradas à campanha de vacinação contra a COVID-19 de Minas Gerais.
A vacina CoronaVac foi criada por meio de uma tecnologia molecular já muito utilizada em outros imunizantes. Assim como nas vacinas da gripe, poliomielite, hepatite e da meningite, ela é composta por vírus inativado, ou popularmente como “vírus morto”. As partes do novo Coronavírus presentes na vacina são apenas aquelas que permitem o reconhecimento do vírus pelo nosso sistema imune e não pela sua parte responsável por causar a doença. Assim, a produção do imunizante consiste em inativar o Coronavírus, de maneira que fique incapaz de transmitir a doença, pois torna-se incapaz de infectar as células humanas. Assim que a vacina for aplicada, células de defesa do nosso organismo encontram e respondem a essas partes do Coronavírus, dando início à produção de anticorpos.
Já a vacina AstraZeneca utiliza uma tecnologia biomolecular baseada no chamado “vetor viral”, que consiste na utilização de um vírus modificado para estimular o sistema imunológico na fabricação de anticorpos. Na fabricação da vacina, uma espécie de vírus enfraquecido (adenovírus ChAdOx1), conhecido por causar gripe comum em chimpanzés, após ser modificado para não se multiplicar, carrega parte do material genético do SARS-CoV-2 responsável pela produção de uma proteína (“Spike”) que auxilia o vírus da Covid-19 a invadir as células humanas. Assim, após a vacinação adequada, o adenovírus começa a produzir essa proteína Spike, ensinando o sistema imunológico que toda partícula com essa proteína deve ser destruída.
A vacina Pfizer utiliza a tecnologia de RNA mensageiro (mRNA). Em laboratório, os cientistas desenvolvem o mRNA sintético, que ensinará ao nosso organismo a fabricar a proteína S do SARS-CoV-2, responsável pela ligação do vírus com as nossas células. Por ser muito instável, o mRNA é recoberto por uma capa de lipídios (tipo de gordura) que o protegerá. É importante esclarecer que a molécula não contém outra informação, e por isso não é capaz de realizar qualquer outra função e não penetra no núcleo das células. Sendo assim, não consegue causar a COVID-19 ou qualquer modificação em nosso genoma.
Assim como o imunizante da AstraZeneca/Oxford, a vacina da Janssen também utiliza o chamado “vetor viral” como forma de criar a imunidade. Ela utiliza uma tecnologia biomolecular baseada no chamado “vetor viral”, que consiste na utilização de um vírus modificado para estimular o sistema imunológico a produzir anticorpos contra o novo coronavírus. Durante o processo de fabricação, uma espécie de vírus “enfraquecido” (adenovírus tipo 26 humano não replicante – Ad26), após ser modificado para não se multiplicar (tornando-o não replicante), carrega parte do material genético do SARS-CoV-2 responsável pela produção de uma proteína (proteína S – “Spike”) que auxilia o vírus da COVID-19 a invadir as células humanas. Assim, após a vacinação, o adenovírus começa a produzir essa proteína Spike, ensinando o sistema imunológico humano que toda partícula com essa proteína deve ser destruída. Assim, após a imunização adequada (14 dias após a dose única) o nosso sistema imunológico torna-se capaz de reconhecer e atacar rapidamente o coronavírus, caso seja infectado.
A vacina Janssen, atualmente, é a única com aplicação em apenas uma dose.
Sim. A vacina será disponibilizada pelo Sistema Único de Saúde (SUS), sem custos.
As vacinas CoronaVac , AstraZeneca e Pfizer tem indicação de duas doses. O que diferencia é o intervalo entre a primeira e a segunda dose. Para a CoronaVac, o intervalo é de 4 semanas. Já a vacina AstraZeneca e a Pfizer, o intervalo é de até 12 semanas (3 meses).
A vacina Janssen é aplicada em dose única.
Todas as vacinas são administradas por via intramuscular.
Sim. Toda vacina licenciada para uso passou antes por diversas fases de avaliação, desde os processos iniciais de desenvolvimento até a produção e a fase final – que é a aplicação –, garantindo, assim, sua segurança. Todas as vacinas são avaliadas e aprovadas por institutos reguladores muito rígidos e independentes. No Brasil, essa função cabe à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), órgão vinculado ao Ministério da Saúde.
A vacinação em Minas Gerais começou dia 18/01/2021, em ato simbólico no Aeroporto de Confins. No dia 19/01/2021, foi feita a distribuição para as Unidades Regionais de Saúde e autorizado aos municípios o início da vacinação, assim que conseguissem buscar o imunizante nas Unidades Regionais de Saúde. De acordo com a Secretaria de Estado da Saúde, a distribuição das vacinas será realizada sem interrupção, evitando a descontinuidade das remessas para todos os municípios.
A Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais recebe as vacinas enviadas pelo Ministério da Saúde. Na Central Estadual da Rede de Frio, é feita a conferência e a entrada das vacinas. Todos os imunizantes são armazenados em condições ideais de temperatura, e de lá, são encaminhadas para as 28 Unidades Regionais de Saúde (URS), sempre acompanhadas de escolta das Forças de Segurança estaduais e/ou municipais. Após este recebimento, os gerentes de cada URS serão responsáveis pelo agendamento de data e hora para que os municípios retirem os imunizantes.
As fases da vacinação contra a Covid-19 são definidas pelo Ministério da Saúde, através do Programa Nacional de Imunização (PNI), a cada remessa enviada aos Estados.
De acordo com o Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação contra a Covid-19, do Ministério da Saúde, os critérios utilizados foram: preservação do funcionamento dos serviços de saúde e proteção dos indivíduos com maior risco de desenvolvimento de formas graves e óbitos, seguidos da preservação do funcionamento dos serviços essenciais e da proteção dos indivíduos com maior risco de infecção.
Os grupos prioritários são definidos pelo Plano Nacional de Imunização. A ordem de públicos a ser vacinado é preconizada conforme o “PLANO NACIONAL DE OPERACIONALIZAÇÃO DA VACINAÇÃO CONTRA A COVID-19” (disponível em: www.gov.br)
Além disso, o Estado orienta, por meio da deliberação CIB-SUS/MG Nº 3.319 (disponível em www.saude.mg.gov.br), a ordem prioritária para a vacinação. Os municípios têm autonomia para a operacionalizar da imunização da sua população. Atualmente, define a seguinte ordem:
1 Pessoas com 60 anos ou mais institucionalizadas 156.878
2 Pessoas com Deficiência Institucionalizadas 6.472
3 Povos indígenas Vivendo em Terras Indígenas 413.739
4 Trabalhadores de Saúde 6.649.307
5 Pessoas de 90 anos ou mais 893.873
6 Pessoas de 85 a 89 anos 1.299.948
7 Pessoas de 80 a 84 anos 2.247.225
8 Pessoas de 75 a 79 anos 3.614.384
9 Povos e Comunidades tradicionais Ribeirinhas 286.833
10 Povos e Comunidades tradicionais Quilombolas 1.133.106
11 Pessoas de 70 a 74 anos 5.408.657
12 Pessoas de 65 a 69 anos 7.349.241
13 Pessoas de 60 a 64 anos 9.383.724
14 Pessoas com comorbidades 18 a 59 anos** (n=18.218.730); Pessoas com Deficiência Permanente com BPC 18 a 59 anos*** (n=1.467.477); Gestantes e Puérperas 18 a 59 anos (n= 2.488.052); (A estratégia de vacinação destes grupos está disponível na Nota Técnica nº467/2021) 22.174.259
15 Pessoas com Deficiência Permanente (18 a 59 anos) sem BPC*** 6.281.581
16 Pessoas em Situação de Rua (18 a 59 anos) 140.559
17 Funcionários do Sistema de Privação de LiberdadeA (n=108.949) e População Privada de Liberdade (n=753.966) 862.915
18 Trabalhadores da Educação do Ensino Básico (creche, pré-escolas, ensino fundamental, ensino médio, profissionalizantes e EJA) 2.707.200
19 Trabalhadores da Educação do Ensino Superior 719.818
20 Forças de Segurança e Salvamento (n=584.256) e Forças Armadas (n=364.036) (Na 11ª etapa da Campanha iniciou-se a vacinação escalonada desses trabalhadores, restrita aos profissionais envolvidos nas ações de combate à covid-19, conforme Nota Técnica nº 297/2021)B 948.292
21 Trabalhadores de Transporte Coletivo Rodoviário de Passageiros 678.264
22 Trabalhadores de Transporte Metroviário e Ferroviário 73.504
23 Trabalhadores de Transporte Aéreo 116.529
24 Trabalhadores de Transporte de Aquaviário 41.515
25 Caminhoneiros 1.241.061
26 Trabalhadores Portuários 111.397
27 Trabalhadores Industriais 5.323.291
28 Trabalhadores da limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos
Cada município é responsável por vacinar aqueles que estão no grupo prioritário, nas Unidades de Saúde ou de forma extra muro (fora da unidade de saúde), conforme a organização do município e a necessidade de atendimento do público elegível para a vacinação.
Sim, todos os 853 municípios recebem as vacinas de acordo com a população estimada para a fase da vacinação definida pelo Ministério da Saúde.
A Vigilância Epidemiológica faz um cálculo da população de cada município, considerando os públicos a serem vacinados. Para tal, foi utilizado um formulário para coleta de dados diretamente com os municípios.
Devido à importância da identificação do cidadão no momento da imunização, o Ministério da Saúde orienta que seja utilizado, preferencialmente, o número do CPF e, na sua ausência, o Cartão Nacional de Saúde (CNS). Entretanto, se no momento da imunização contra a Covid-19 o cidadão não estiver de posse de nenhuma identificação, o estabelecimento de saúde, em sua plataforma CADSUS, poderá efetuar o cadastro e o processo de imunização ocorrerá normalmente. Ninguém que pertence ao público prioritário da campanha, definido naquele momento, deixará de ser vacinado.
Sim. Até o momento não há nenhuma contraindicação para quem tem alergia a determinado tipo de alimentos.
As vacinas, até o momento, foram aprovadas pela Anvisa somente para maiores de 18 anos, então não existe previsão de vacinação de crianças no momento.
Não há dados sobre segurança e eficácia das vacinas disponíveis no Brasil em menores de 18 anos de idade. A vacinação de crianças e bebês só poderá acontecer após a obtenção de informações de estudos realizados especificamente nesta população
As vacinas, até o momento, foram aprovadas pela Anvisa somente para maiores de 18 anos, então não existe previsão de vacinação de crianças no momento
O município deve seguir o PNI (Programa Nacional de Imunizações) e as resoluções CIB-SUS/MG. Ele pode alterar os grupos prioritários se não contrariar as regras definidas no PNI e nas resoluções CIB-SUS/MG.
Não. Em nota, o Ministério da Saúde disse que não realiza agendamento para aplicação de nenhum tipo de vacina, e nem envia códigos para celular dos usuários do Sistema Único de Saúde (SUS). É importante que os usuários, ao terem dúvidas, busquem informações em portais, redes sociais dos canais oficiais como: Ministério da Saúde, Secretarias de Estado e dos municípios.
Considerando o atual cenário de transmissão comunitária da COVID-19 em todo território nacional mesmo as pessoas que já se vacinaram ou tiveram a doença devem manter as medidas não farmacológicas de prevenção à transmissão do coronavírus, tais como: uso de máscara, distanciamento social, etiqueta respiratória e higienização das mãos, dos objetos de uso pessoal e comercializados, dentre outros.